terça-feira, 27 de outubro de 2009

um bom lugar e meu fotógrafo

Distraídos...

Ainda bem que ele não demora, isso dá uma dor nas costas...

O quadro que a Bea pintou...

A Bea tentando aparecer na foto...

Eu tentando recuperar a máquina...
Ele não pode me ver a máquina fotográfica nas mãos.
“Deixa eu tirar uma foto, uminha só.... Deixa, deixa...”
E já vem pro meu lado com as mãozinhas esticadas, carinha de pidão, dedinho em riste mostrando que será só uma fotinho.... Deixa, deixa...
Confesso. Adoro quando ele me clica, mesmo fora de foco, tremida e com um enquadramento que só ele consegue de seu ponto de vista, de baixo pra cima. Quando dá tempo pra eu "pousar" pra foto, me abaixo um pouco pra não ficar sem cabeça, mas na maioria ele é mais rápido do que eu. Deve ser a urgência, antes que eu pegue a máquina pra guardar. Será que esse amor por fotos é genético? O Edno sempre gostou de fotografia e eu também. E a Bea quando era pequenina chorava quando tirávamos dela os álbuns de foto pra guardar em qualquer lugar onde ela não alcançasse, pois do contrário, andava com os álbuns pra cima e pra baixo, olhando e apontando quem conhecia e quando não conhecia inventava um nome qualquer ... Então, tenho guardadas aqui uma série de fotos tiradas pelo meu paparazzi de plantão. Pés, pernas, gente sem cabeça, cabeças sem gente, dedos, pés dos armários da cozinha, e chão sujo... Um dia vou organizar uma exposição, hehehe.
Beijinhos pra todos!
Josi

domingo, 25 de outubro de 2009

sábado comprido... e gratificante

Como é domingo, sofá sem capa de proteção.... E seja o que Deus quiser.


Café da manhã, detalhe pro cabelo do Théo, quando acorda....

No meio do caminho, tinha uma estante.... tinha uma estante no meio do caminho...
No cantinho direito, aparece o quadro que a Bea pintou na aula de artes, um Romero Brito que ela dará de presente pra Vó Maria.


O sábado, começou com uma limpeza na geladeira... Tira tudo, lava tudo, limpa tudo e guarda o que for pra guardar, e assim a geladeira ficou limpinha novamente. Enquanto isso o Edno foi tirando os livros da estante... Deixamos tudo assim no meio do caminho e fomos ao mercado. Primeiro fazer um lanche com as crianças, antes das compras, pois já era meio dia.
Saímos do mercado e passamos numa loja de móveis rústicos pra comprar uma plaquinha com o número da nossa casa... Daqui a um mês, vamos ver como ficou. Uma passada na banca de revistas, pra conhecer, (depois também conto o motivo dessa visita, hehehe se tudo der certo... bem, vamos ver no que dá, depois eu conto mais detalhes)
Finalmente em casa, a bagunça instalada e escarrapachada no meio da sala... Atá as 5 horas arrumamos uma parte da bagunça... Se arrumar, rapidinho e ir pra missa. Levar a Bea na casa da amiguinha, e voltar pra terminar a arrumação...
As 21h30, o Edno estava entregue... Foi fazer o Théo dormir e pegou no sono também.
Eu fiquei, pois adoro ver o serviço acabado... Só deixei pra tirar as fotos hoje de manhã por conta da luz que seria mais bonita....
Deu trabalho, mas ficou bom.
A única coisa que nos frustrou um pouco, é que queríamos colocar a estante deitada, mas não deu... fica pra próxima arrumação....
Adoro tirar as coisas do lugar, mudar tudo, dar um up no ambiente!

E você?

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

procurando Luciana - Divulgando


Esse blog, do link a seguir, é de uma família a procura da irmã que fugiu de casa depois de ter seu bebê. Ela está com depressão pós parto, e por isso a fuga. Me coloco no lugar da família e imagino a angústia dessa separação ainda mais quando está em jogo uma outra vida, a da criança que está longe do carinho da mãe, mesmo que cercada pelos familiares, nunca é a mesma coisa...

Sorte pra eles na busca pela Luciana, e que ela melhore pra poder curtir seu bebê, como toda mãe merece.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Livres para ir e vir?

Você pode copiar essa imagem e divulgar como achar melhor, o que importa é a torcida!


Tirei partes deste texto das notícias do terra, pois para transcrevê-los aqui eu teria um trabalho dobrado...

"A cubana Yoani Sánchez, responsável pelo blog Generación Y, postou nesta quarta-feira um protesto quase cifrado em sua página depois de ter sido impedida de sair do país para receber o prêmio Maria Moors Cabot, concedido pela Universidade de Columbia (Estados Unidos).
Esta é a quarta vez em que Sánchez tem sua saída de Cuba vetada pelas autoridades locais. Na sua postagem de hoje, intitulado "Lecciones de biología" ("Lições de Biologia", em tradução livre), a blogueira exibe uma fotografia do escritório de Imigração cubano.
"Máquinas de bypass que se desligam, prantos de bebê que ressonam. Sinais que caem sobre as folhas para negar e censurar; kilobytes que levam minha voz pela Internet sem necessidade de me mover. Alguém que me olha carrancudo enquanto fala pelo walkie-talkie do controle", diz uma versão do blog de Sánchez traduzida para o português.
"Um pássaro chamado Twitter me alça entre suas patas. Escritórios com gente uniformizada que confirma 'você não pode viajar no momento', se bem que já estou a milhares de quilômetros daqui, nesse mundo virtual que eles não podem compreender nem cercar", termina o lacônico comentário de hoje no Generación Y."...

Simples assim... ela, que já roda o mundo com seu blog, que chega a todos os cantos e aos ouvidos que queiram ouvir, não pode deixar a ilha pra receber um prêmio... O que há de mal nessa terra que alguém poderia não querer regressar? Será? Qual o medo? Qual a desconfiança? e nós... podemos ajudar por aqui? o que fazer? Eu queria muito que uma blogeira de coração e coragem, que tateia o mundo na ponta dos dedos, visse esse mundo ao vivo e a cores, queria vê-la receber os prêmios dos quais seu país e seus compatriotas pudessem se orgulhar. Queria vê-la no Brasil para o lançamento de seu livro e quem sabe enfrentar a fila do autógrafo.
Ela somente escreve, sobre banalidades, coisas da vida, do dia a dia, assim como muitos de nós, sem pretenções políticas ou idealismos. Escreve com o coração, sobre seu tempo, seu lugar e sua maneira de ver a vida.
Então, começo aqui uma corrente. Corrente boa, de bom sentimento para que a Yoani ganhe o mundo, (que já é dela)!
Copie o selo dessa corrente e vamos torcer pra que isso aconteça.
um abraço a todos
Josi

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Um senhor, um dom, uma história


No dia 6 de outubro fomos á abertura da exposição das obras do pai de uma amiga. O senhor Rubem Jutem, em Campo Largo, cidade da Região Metropolitana de Curitiba. Terra da Cerâmica e de bons vinhos.
Não há como explicar o carinho, e a atenção que sentimos. Como se fôssemos velhos conhecidos, chegamos, apreciamos a exposição, nos admiramos com a técnica e a sensibilidade representada nas paisagens e nas cenas do dia a dia.
Maior que a beleza do trabalho, só mesmo a beleza do exemplo de vida.
O seu Rubem, começou a pintar aos 66 anos. Sempre gostou de desenhar, de aprender e era bom observador, mas a luta diária para sustentar a família o afastava das tintas e pincéis... mas ele não esqueceu o sonho e o dom. Esta exposição, não foi a primeira e com certeza não será a última.
Parabéns seu Rubem!
Um forte abraço da turminha aqui de casa.
Sem ao menos uma aula prática, o considero meu mestre!


sábado, 17 de outubro de 2009

Recomeço, novidade

O AllStar que eu pintei pra mim. Se você quiser um assim... me fala!

Quantas vezes, a vida nos mostra uma chance de recomeço. Um relacionamento que ganha um segundo tempo, uma doença que regride dando uma nova vida, num transplante uma nova chance, um novo coração, um rim, uma córnea. Um novo dia que amanhece também traz um sol renovado. Uma nova luz pra nossos olhos. E essa nova luz pode nos mostrar também novos caminhos. E assim, hoje começamos uma nova etapa. Costumo ouvir uma história de que a cada sete anos algo muda. Os sete anos de uma criança é um marco. Aos quatorze, adolecência, aos 21 maioridade e assim de sete em sete novos desafios. Sete anos na nossa casa, não será difente, e para mim e meu marido, entrar no décimo quarto ano de casados também representará alguma mudança. O susto inicial de uma demissão, depois com mais calma digerir a notícia e pensar nas possibilidades e oportunidades que podem surgir. Nossa vida agora está como um papel em branco, onde se desenhará um novo recomeço e as possibilidades do futuro.
Por conta de tanta mudança, fiquei afastada do blog por esses dias, mas aqui estou pra agradecer aos amigos o carinho e as boas palavras.
Obrigada a todos.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

sete anos - aniversário de casa


Ontem, dia de Nossa Senhora Aparecida, e Dia das Crianças, também foi um dia de comemoração aqui em casa. Há sete anos, nos mudamos para esta casa. Nossa casa. Tudo bem que com uma eternidade de vinte anos pela frente de financiamento, mas que importa? O simples fato de não pagar aluguel, já era motivo de alegria. Agora, passados sete anos, e graças ao conselho de um amigo, que nos falou que era possível diminuir o tempo dando um "balão" a cada dois anos, com o saldo do fgts, estamos prestes a quitar nosso imóvel. Um sonho quase realizado. Muitas pessoas fazem parte deste sonho. Meus pais que sempre nos socorreram nos momentos de aperto, meu irmão e minha cunhadinha que nos ajudaram cuidado da casa quando viajávamos, um sobrinho que emprestou uma grana pra dar de entrada na compra da casa, minha irmã e o cunhado que se preocuparam com nossos passos aparentemente (e certamente) maior que nossas pernas... e os amigos que falaram do tal "balão"... Mas, eu queria lembrar aqui de outra pessoa. Ele não está mais neste plano, mas tenho certeza que de onde quer que esteja, se alegra com nossa conquista. Padrinho, eu sei que menti na última vez que nos vimos, disse que tava tudo bem, tudo certo. Sei também que nada posso esconder de você agora, mas naquele dia, não queria que se preocupasse mais ... Veja, vamos quitar a casa logo logo. E sinto tanto que o senhor não esteja aqui pra comemorar junto conosco... Vamos brindar com um vinho de pêssego, daqueles que o senhor trazia de Três Barras...
Sua bênção, padrinho Willye.
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sexta-feira, 9 de outubro de 2009

e o tempo passa


Completaram 26 anos de casados. Comemoraram sozinhos jantando numa churrascaria. A mesma churrascaria que frequentam há alguns anos. Vão lá sozinhos ou com a família e com os amigos, para comemorarem qualquer data ou simplismente para não almoçar em casa num domingo qualquer. Os casais criam as suas manias, um apelido carinhoso com o qual se tratam no dia a dia, a maneira de chamar o outro na frente de visitas, a entonação que indica a seriedade do assunto, ou a urgência do pedido. O olhar que diz tudo. E a certeza de não precisar de palavras... Tanto tempo de convivência, pode trazer também os "calos" na maneira de falar. Talvez esses calos deixem menos delicado o tato. Como mãos calejadas que nem sentem mais a suavidade das coisas que toca. Assim também pode acontecer com a convivência. Perde-se o trato doce, a meiguisse se veste de trapos, se esconde e torna-se rude... É o tempo que trama suas artes vai transformando as sutilezas sem que a gente perceba. Mas, isso são coisas da vida, e a vida muda, e está em nós a capacidade de perceber quando as mudanças nos dominam, se não as dominarmos, nós mesmos. Uma vida a dois, feita de companheirismo e partilha, onde cada um proporciona ao outro a alegria de um sonho realizado. Pequenas delicadezas rotineiras e nem por isso cansadas. Grandes provas de amor, num gesto simples, numa palavra dita bem baixinho... numa flor, ou num espinho... porque aquilo que nos parece uma fisgada, pode ser uma defesa, um aviso, um alerta. O tempo não nos ensina como viver feliz para sempre... ele exige que nós aprendamos sozinhos.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Felicidade de Bolo de Abacaxi


Não é uma receitinha, propriamente, mas fiquei tão feliz por acertar que tinha que contar pra todo mundo.
Ontem cheguei em casa muito cansada depois de um dia corrido. Muitas vezes me sinto com a motorista da casa. Leva pra escola, busca da escola, leva novamente pra lá e busca mais uma vez, leva no dentista, passa no trabalho do maridão, e vai pra casa. Pilotando meu possante, lombada, semáforo, pedestre, seta pra direita, seta pra esquerda, entra aqui, estaciona ali. E assim o dia passou... (tudo bem, eu não dirigi na volta pra casa pois deixei o volante pra ele).
Mas em casa, depois da outra correria pra prepara o café, (faltou coador e o Edno teve que ir buscar no mercadinho) resolvi fazer um bolo. Ele cortou o abacaxi que já estava bem maduro e eu fui pilotar outras máquinas... Sem pisca alerta e sem freio, máquinas mais simples, fogão, batedeira e forno. A receita é bem fácil, mas nem era bolo de caixinha. Fiz como minha mãe me ensinou há muito tempo e a muito tempo não fazia. Mas o desafio era fazer um bolo com as fatias de abacaxi carameladas. Minha cunhada, a Regina é mestre na receita, mas ela faz com bananas e eu nunca acertei. Era o maior empenho, caramelar a forma, colocar as rodelinhas de banana no fundo dela e nas laterais também, prepara a massa, assar, e quando ia desenformar o bolo a decepção, todas as bananas ficavam grudadas da forma. Mas eu não me abatia (tanto), secava as lágrimas (nem sou exagerada) e tirava cuidadosamente as bananinhas da forma e colocava cada uma em seu lugar sobre o bolo... Fica lindo (ou quase) e também gostoso e eu nem contava pra ninguém que minha obra prima tinha sido retocada.
Agora, adivinhem! A foto aí em cima é do meu bolo de abacaxi! Que assou, e desenformou sem maiores problemas, não precisou de retoque nenhum. Tá servido?
Ah!! O bolo é pra comemorar meu centésiomo post!

terça-feira, 6 de outubro de 2009

um livro, um escritor, um escritor escrito...


O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.

E os que lêem o que escreve,
Na dor lida sentem bem,
Não as duas que ele teve,
Mas só a que eles não têm.

E assim nas calhas de roda
Gira, a entreter a razão,
Esse comboio de corda
Que se chama coração.

Uma poesia de Fernando Pessoa....

Estou lendo O Ano da Morte de Ricardo Reis, de José Saramago. Emaranhado, bem engembrado de vida e morte, de fantasma morto que visita o fantasma vivo de si mesmo. Quem finge ser? Quem realmente é... Quem está vivo, na memória e nunca morreu... A leitura é densa e o tempo tão pouco. O livro não rende. Mas o pouco que leio a cada noite é digno de pensar, é digno de sorrir. Tão leve é a morte, tão tênue o fio que nos separa dela. Tão leve é vida, tão pesadas as horas que nos restam dela. Tão mágica a existência. Não percamos tempo com as tristezas, deixemo-las para depois da vida. Pois teremos uma eternidade para contemplá-las, belas estrelas no firmamento....
clique aqui para entrar no site Casa Fernando Pessoa.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

na Gazeta do Povo

Eu e meu samburá na companhia de Sancho, o Pança...

Na rede do hotel, no fim do livro.

Puxa! hoje tô bem feliz, pois saiu na Gazeta do Povo, no caderno de turismo, um textinho meu sobre a viagem que fiz a Paraty! Aí abaixo o link para a página de turismo do site...
Não reparem na foto, é que eu não sou nada fotogênica e entre tantas fotos lindas de Paraty, eles me pediram uma em que eu aparecesse, e não tive escapatória, mas eu até gosto dessa... O lugar é lindo e é impossível não vicar com o olhar perdido no oceano...


Detalhe. Na fotinho acima, eu estava lendo o livro da Cris Guerra, levei o livro comigo para Paraty pois eu estava no finalzinho do livro e ... sempre havia a possibilidade de ver a Cris por lá e pedir um autógrafo, né? Pena que ela não foi, mas o livro andou comigo por Paraty o tempo todo, dentro da minha inseparável bolsinha de palha, com meu bloco de papel, e meus lápis ...