Este fim de semana foi....vamos variar.... corrido.
Acho que venho falando isso há tempo, não é mesmo?
Mas quando não é, nem tem graça... acho que estou me acostumando à correria.
Sábado, pela manhã, catequese, eu estava com saudades dos meus pimpolhos, e quase perco a hora de terminar o encontro de tão animado que estava.
Marido fez o almoço, no capricho.
13h30 tinha que estar na escola da Bea para Freira das Culturas. Todas as crianças numa super produção, com suas fantasias de egípcios e entre eles minha filhota com sua roupa de lençol, devidamente maquiada e paramentada, um luxo só! Cuidando do meu escaravelho de basalto, que gauei da Taia e do qual tenho muito ciúmes, hehehehe
Todos os alunos se esmeram em apresentar seus temas e nós como bons turistas fazemos nossa parte ouvindo as explicações com atenção.
Professoara Cláudia, entre os pupilos...
Ás 15h00 apresentação do teatro da turma da Bea. Um parêntecis pra parabenizar a prof. Cláudia, que caprichou nos cenários, nos ensaios com duas turmas, que se apresentaram muito bem.
Sábado assim, pede uma noite de descanso, porque no dia seguinte com uma hora a menos por conta do horário de verão... tínhamos que acordar bem cedinho porque a Bea tinha prova, num concurso com concorrência de 43 x 1, para o Colégio Militar de Curitiba. Mas ainda arranjamos um tempinho á noite, para ganhar uma partida de canastra dos meus pais, hehehehe se vocês estiverem lendo isso, não levam a mal e desculpem a ré! hehehe, estávamos mesmo com saudades de ganhar uma partida, fazia tempo que éramos os fregueses!!
Bem, mas voltando á vaca fria...
Domingo cedinho, cuia, erva de chimarrão, bomba (de chimarrão, é claro!), crachá da Bea, pacote plástico transparente contendo lápis, caneta e borracha, é a indiscutível boa vontade para esperar até o término da prova. Precisa de mais alguma coisa? Ah sim! Precisa, ter muita calma e humanidade. Porque o que vi por lá, acabou por se revelar uma tremenda falta desse sentimento que nos faz humanos e irmãos.
A competitividade, veladamente (ou nem tanto) estimulada, mostra a sua face mais grotesca entre os pequenos, com a complacência dos pais e professores dos curcinhos preparatórios, que devidamente uniformizados e ensaiados os gritos de guerra, chegam ao ápce da performance, colocando aos outros candidatos os seus poderes num cabo de força imaginário, entre mente e coração... deixando o coração de lado, vale tudo nessa guerrinha ridícula por uma vaga no tão sonhado (pelos pais) colégio... Com o coração na mão, deixei minha filha na fila de sua sala e lhe disse pela milésima vez: Bea, esta é uma prova só pra vc ter idéia de como é um concurso desse tipo, não tem que saber tudo, não tem que passar, não precisa ficar nervosa. Virei as costas sabendo que ela estava assustada com a pressão que aquela situação causava. Aguardei o término da prova conversando e tomando chimarrão com um casal que amigos...
Quando as crianças começaram a sair, não esperava que minha filha demorasse tanto... ela veio com os olhos vermelhos, a carinha mais triste do mundo, como se tivesse uma obrigação de ir bem no teste, me pedindo desculpas por ter ficado nervosa e não saber quase nada. A abracei e mais uma vez disse que nada daquilo era importante... penso que passar por uma situação assim faz parte do desenvolvimento, mas não sei até que ponto vale a pena. Não é o perfil dela... E eu a amo ainda mais por isso.
Minha filhota atrás da pirâmide..