sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

amarelinho

Ficou 3 dias assim, amarelinha.
Hoje já está diferente, conforme sonhamos por um bom tempo.
Um bom tempo, é um tempo suficientemente grande pra esperar por alguma coisa e pequeno bastante para não perdermos as esperanças de conseguí-la. Então, nosso bom tempo foi uns seis anos mais ou menos. Nesse tempo, sonhamos com as cores que a casa teria, com um cantinho pra leitura, com uma churrasqueira bem acolhedora para receber os amigos.
Está quase lá.
Mas é claro que sonhos sempre temos, mas o mais importante é que fazemos tudo com muito sacrifício e alegria, com pouca grana mas com muito amor.
Como é bom preparar nosso Bom Lugar.

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

continuará sendo um bom lugar

A casa está novamente de pernas pro ar.
Agora para a pintura. E está ficando muito bonita, mas dá trabalho, muito trabalho.... muito trabalho.... e assim por diante...
Por enquanto ela está assim em tons de amarelinho, mas essa não é a cor fical, é só a cor da textura .
amanhã coloco uma fotinho aqui...
Agora tenho uma pilha de roupas pra passar.
tchauzinho

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Um bom lugar - que já foi...


Água límpida, que corre entre as pedras, sob o sol quente de janeiro. Vasto espaço de silêncio e sol, estrada de terra e pedra, tranquila que longe vai. Quando fui para este lugar pela primeira vez, sabia que seria pra sempre um lugar pra voltar, senti que ia gostar dali, como se gosta de um refúgio longe da correria da cidade. Pena que é tão longe. Conheci as pessoas que vivem e trabalham esses campos, que labutam no dia a dia essa terra. Um dia, me espantei quando me dei conta, que estávamos no dia 31 de dezmbro, lá pelas 18h, e todos estavam trabalhando no fumo como em qualquer outro dia do ano. Muito diferente daqui, que deveria estar a maior correria... Mas quando conheci o rio, não imaginava que ele corria algum risco. A gente tem idéia que rio é rio, sempre estará lá, no seu curso, caldaloso ou não, com peixes e com pedras, cantando a música úmida do seu passo. Mas não é bem assim. Já fazem ums quatro anos que não vamos mais até o rio. Ele está lá, doente, carregando o veneno das lavouras de arroz. Em alguns lugares, as pessoas se encontram pra aproveitar o dias de sol e brincar na água, é uma festa. Mas, mais pra baixo, perto da vila São Francisco, que é o meu destino, ele já não atrai niguém.
Rio Morto.
Que pena. Mais um lugar que já foi um bom lugar.
Ouve o barulho do rio, meu filho
Deixa este som te embalar
As folhas que caem no rio, meu filho
Terminam nas águas do mar
Quando amanhã, por acaso faltar
Uma alegria no seu coração
Lembra do som dessas águas de lá
Faz desse rio, a tua oração
Lembra meu filho, passou passará
Esta certeza, ciência nos dá
Que via chover, quando o sol descansar
Para que floras, não faltem
Jamais.

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

um bom lugar - sem horizontes


Este lugar é longe, mas há doze anos que sinto a pressão deste céu e montanhas. Espaço amplo, que termina na muralha verde azulada da serra lá em frente e ao lado e em volta de tudo isso.

Nunca muda. A estrada estreita e esburacada, as velhas pontes que a enchurrada leva, as curvas, as casas, as gentes curtidas de sol e trabalho. As estufas de fumo que por obra divina parecem ser as únicas que mudam, a maioria está em ruínas, mas as plantações de fumo cada vez mais escassas dão lugar as provargens (não sei se é assim que se escreve) de arroz. Coisa linda de se ver, um tapete verde e suave que cobre grandes pedaços de terra, reflexo da prosperidade da região exemplo de cultivo para o Brasil, mas nos bastidores de tanta beleza a mancha que deixa é quase tão prejudicial quanto ao legado do fumo. Apesar da produção matar a fome, na surdina, ela mata a vida também. Ao poucos mas a passos largos mata o rio. Coitado, traz no nome seu carma, seu destino. Parece que nasceu pra morrer assim envenenado, seco, transformado em veia de pedra, sem vida, que jáz num lugar lindo mas que também para ele, é sem horizontes - o Rio Morto.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

um bom lugar - no passado

Que carrão não é?
pois é tive um bem parecido com este, há uns 37 anos mais ou menos...na verdade soube que ele era vermelho e não bicolor com este aí. Mas como eu não o vi posso imaginar que era lindo. Não sei se andei muito neste carro, nem posso lembrar disso pois as memórias de quando éramos bebês ficam tão bem guardadas que nunca mais as encontramos. Por um lado isso é bom, porque devem ser meio confusas, sem palavras só sessações, impressões, sentimentos, uma tremenda confusão. Mas está aí, o meu primeiro carro, "presente" do meu padrinho Wilson, quando me batizou. Graças a este carro, fomos parar em Três Barras, SC, e lá, Deus me colocou no caminho do padrinho Willie, que nunca me deu um carro, mas me deu carinho e atenção e cuidado e uma madrinha pra vida toda.
Obrigada padrinho Wilson, vc me deu um padrinho!

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

um bom lugar - um momento


Momento raro, eternizado na digital. As vezes sinto uma imensa tristeza, misturada a uma alegria ímpar. São em pequenas ações, tão inconcientes, tão banais e que são na verdade momentos mágicos da infância que poder cair no esquecimento. Como este. O Théo deitadinho, "lendo" uma historinha, como se soubesse ler, fazendo caretas, rindo das imagens e com certaza imaginando a história que os desenhos contam. Um momento que daqui há anos, vamos relembrar pois estão registradas aqui, mas que poderiam cair no esquecimento, não fosse o fato de eu estar com a máquina fotográfica por perto. É por isso que amo as fotos, pequenas pílulas de passado nas quais embebedamos os olhos e os sentidos. Relembramos os cheiros, os gostos, sentimos o vento e sol, revivemos lá, nalgum lugar da memória passagens marcantes, mesmo que sejam pequenos momentos tão simples e cheios de amor, como este.

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

um bom lugar - este


Cá estou, tentando colocar o assunto em dia.
Estive meio longe do computador desde o mês passado, pois festas, visitas, viagens, mais festas e muita bagunça pra organizar me deixaram meio ocupada.
Tudo na mais perfeita ordem e alegria, tudo como esperávamos que fosse! Muito bom.
Casa cheia de gente, amigos, parentes e presentes, e todos os presentes felizes, cheios de sonhos e vontades para este novo ano. Que bom poder fazer parte de um sonho ou ainda tentar realizar algum, como a biciclea que minha filha queria mas nem esperava ganhar, e o brinquedo que o Théo queria e nem sabia ainda como funcionava isso de pedir pro Papai Noel, e ficam as boas lembranças, as fotos, as filmagens, os sorriso impressos no papel e as lembranças impressas aqui na memória (na minha e na do computera)... é muito bom retornar e ver quantas coisas boas aconteceram no ano que passou, ou diria que voou... (tem acento ou não? Vou me bater um pouco pra recomeçar a aprender as novas regras ortográficas) ficam aqui registradas pequenas recordações e os votos de uma vida cheia de vida, de sorrisos cheios de gargalhadas e de olhos cheios de paisagens e esperanças, pra todos que por aqui passarem, amigos de abraços e amigos de laços virtuais, bem vindos ao meu bom lugar.

beijinhos