quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

a menininha no colo do pai


Quando alguém entra pra família, assim tão pequinina e bela, tão frágil e dependente, ficamos a pensar que a cada hora que passa ela é mais nossa. Nossa, digo, da família... dos pais, dos avós, dos tios e tias, dos bisa... Muitas vezes nem é como se esperava, nem como o planejado, sei lá se podemos planejar a vida dessa forma. Mas nós, pessoas achamos que podemos. Pensamos em como queriamos que tudo acontecesse, principalmente se for da maneira mais cômoda pra nós, se não tivermos que sair da rotina ou se não tivermos que reaprender a gostar e respeitar as diferenças... temos sempre que torcer pra que nada mude... certo?... Errado. Estamos aprendendo a cada dia que mudar é saudável. Mudar de idéia, mudar de opinião, mudar o que julgávamos consolidado, pregado, estagnado... Graças a Deus que temos a oportunidade de mudar, pra nosso próprio amadurecimento e para o nosso bem além do bem que podemos fazer a outros.
Quando o vi com a filha no colo, pensei nas mudanças que virão. Qualquer um, que tenha nos braços um ser assim, tão pequenino sente que nada será como antes. Será melhor.
E pra você Cléo, muito amor!

4 comentários:

  1. Oi Josi! tava pensando ontem mesmo sobre um comentário que a martha medeiros fez numa crônica: Mudar é rejuvetescer. E tem razão. Adorei o post. beijos
    Cynthia

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  2. Oi Cynthia
    pois é, eu acredito nisso pois temos sempre que aprender algo novo, sentimento novo, novas impressões... Ah! parabéns pela festa anos 80, dei uma espiada no teu blog outro dia, estava muito legal... eu já estou na porta dos fundos da casa dos 30, hehehehe!

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  3. Oi Josi, vi seu blog na Sala da Lá e vim aqui espiar. Adorei seu post. Me fez pensar na musica de Raul Seixas; podemos preferir ser uma metamorfose ambulante a ter aquela velha opinião formada sobre tudo.

    “Minha vida está acabada”, varias vezes pensei assim. Lembro-me que a primeira vez foi logo depois do nascimento do meu primeiro filho, enquanto ele chorava de cólicas sem parar, as fraldas de pano (cxruzes!!!) se amontoavam no tanque e eu não conseguia ter um minuto de descanso. Por meses, pensei que era o fim - Fim do prazer, da possibilidade de fazer coisas grandiosas, acabar os meus estudos, arrumar um trabalho decente... Eu tinha 19 anos, acredita??? Depois disso achei que minha vida estava acaba umas 100 vezes.
    Mas, com a maturidade – venha na idade que vier – a gente percebe que novas e imprevisíveis oportunidades sempre aparecem.
    Que uma ocasião perdida é, sim, perdida para sempre – mas outras ocasiões inevitavelmente virão.

    Amiga casa do 30 eu recomecei tudo novamente! Porque com 30 anos ainda ha muita, mas muita lenha pra queimar.
    Bjk e força na peruca!

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  4. Santinha,
    linda tua história e tua garra pra recomeçar! É assim mesmo que as coisas acontecem, muitas vezes desanimamos por não enxergar as possibilidades que a vida irá nos oferecer. Para cada tombo, um levantar, pra cada obstáculo um jeito novo de ultrapassá-lo... vivendo e aprendendo!
    beijinhos
    e volte sempre!
    Josi

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