Uma festa sem igual

No sábado fomos a festa anual em comemoração ao dia do Síndico.

Não, não sou síndica, não moro em condomínio... Na verdade, este foi o último ano que participamos pois o evento é promovido pelo Sistema Secovi Paraná, do qual faz parte o Secovimed, empresa onde o meu marido trabalha (até o fim do ano). Então resolvemos que neste ano íamos aproveitar bastante e ficar até o final da festa.

Pois foi ótimo. Nossa mesa, apesar de pequena estava cheia da amigos. Rimos muito, comemos os "pestiscos" como diz a Milene e assistimos ao show dos The Fevers, e é claro dançamos muuiiito.

No final ainda tivemos direito a boas gargalhadas pois nenhum elevador funcionava e muita gente perdeu o carro em algum lugar do estacionamento... Enfim, os nossos embalos de sábado a noite ainda contaram com a participação especialíssima do vice governador do Estado, Orlando Pessuti, cantando "As Mocinhas da Cidade" dos saudosos Nhô Belarmino e Nhá Gabriela, acompanhado pelo filho do casal, um sanfoneiro de primeira...

Aproveito pra deixar aqui o link de um site que fala um pouco sobre essa dupla, que foi referência na música caipira da nossa terra. Saudosismo, também, mas sempre com bom humor!
http://www.boamusicaricardinho.com/

Casal novinho

Sabe, aqueles casais novinhos, que estão aprendendo a arte da convivência? É como ter um bebê

novo em casa, móveis novos, novas responsabilidades, novos desafios. Assim estamos nos sentindo em relação ao mais novo casal da família. Meu irmão e minha cunhadinha... O casal do ano aqui de casa! Felicidades, aos dois!

as mãos que trançam...

A campainha tocou no fim de tarde, ainda claro pelo sol do horário de verão. Uma jovem mãe indígena e dois filhos estava parados no portão com seus cestos coloridos e um jeito tímido de falar, como se falasse uma língua estrangeira com vergonha de errar. As crianças muito bonitas, com sua pele cor de jambo e seus olhinhos rasgados, vivos de um brilho sem igual. Uma amiga que estava de visita ficou impressionada com a chegada deles, pois é muito raro virem pra cá. E também porque sempre vêem de muito longe e passam a noite na rodoviária da cidade sabe-se lá com que tipos de privações e de necessidades. Fico pensando em nossa postura diante deles, em como somos estranhos no espaço e no tempo. Somos os que vieram de longe ou somos filhos da terra que acolheu nossos antepassados? Eles estão aqui há muito mais tempo, a milênios já habitavam essas terras, com seus costumes e crenças, com seu respeito pela terra, pelos rios e pela vida.

Eu lembro de uma frase de um livro de história... "... chegaram os Portugueses sob intensa chuva e vestiram os índios, que pena, tivessem chegado num dia de sol, os índios teriam despido os Portugueses..."

festa ... festinha

Na sexta feira as crianças resolveram fazer uma festa ... daquelas com pouca coisa e muita imaginação.

Pra dançar, o celular tocando musiquinha, pipoca e suco pra refrescar a tarde abafada e meio nublada...

Muita imaginação. Esses dois conseguem brincar juntos de vez em quando... Mas acho que isso é assim mesmo... que bom se fosse sempre.

Uma tarde quente - muito quente

Hoje o céu esteve azul de uma forma linda e impiedosa.
O vento era suave e tranquilo balançando as roupas no varal.


As crianças brincavam no chão da sala, a TV ligada pela quarta vez no mesmo filme... Como é possível não enjoarem? resposta desconcertante, pois eu também ainda não enjoei de ouvir os mesmo diálogos e pincipalmente a mensagem da história (hehehe, tô falando o filme Carros, hehehe ) mas nesses dias que tô assim assim, meio emotiva demais me peguei com lágrimas teimosas enquanto ouvia ou espiava a filme entre uma vassoura e pano de chão, indo pra lá e pra cá entre o tanque, a pia, o banheiro a sala e é claro o computador... meio polvo meio aranha com tantas pernas e mãos e a cabeça a mil... lá vinha a lagriminha novamente só de ver a carinha de desepção do guincho... do guinho?? o Mate!! Credo! Dá pra acreditar?


Bem, deixando de lado a melancolia, fiz um suco de limão (de pacotinho mesmo) e enchi dois potes de salgadinhos daqueles bem baratos pra um lanchinho da tarde...

Isso é raro por aqui... Mas da próxima vez prometo um lanche mais saudável, heheheh

Um versinho...

Foto: A roseira do nosso jardim


"Sobre uma rosa aberta
um besouro vem e vai
o vento chega
o besouro foge
folha a folha
a rosa se desfolha
e cai..."

Há muito tempo ouvi esse verso e nunca mais esqueci... Ontem a noite, fique tentando lembrar, mas estava tão bem guardado em algum cantinho e não consegui encontrar...

Hoje cedo na hora do café, ele me apareceu, nítido, com todas as letras e a intonação certa que cheguei a me assustar quando me vi recitando em pensamento. Parece até que nunca o havia perdido!

Feliz reencontro. É incrível como a cabeça da gente funciona...

um bom lugar - ao redor da mesa

Com certeza este é um bom lugar. A mesa, onde reunimos a família e os amigo. Conversamos sobre tudo, sobre o mundo, o futebol, a vida. Rimos coms a piadas, rimos das própria mazelas, rimos daquilo que um dia nos fez chorar e choramos de rir. Nada melhor pro fígado, pra alma, pro coração e porque não, bom pra digestão também...
Outro dia, recebemos um casal de amigos pra uma pizza e quando foram embora ficamos com o sorriso estampado na cara por mais um tempo... é a alegria de receber alguém, de trocar idéias e fazer planos pro futuro. Parece que as energias de renovam, não é mesmo?.... Mas isso não signfica e que ficamos tristes com a mesa vazia de gente de fora... a mesa cheia, com nós quatro somente, também é motivo de alegria, café derramado sobre a toalha, migalhas pelo mesa e pelo chão, manhas pra chamar a atenção e toda a atenção que temos que distribuir numa simples refeição, fazem parte da rotina e da vida de qualquer lar... Então posso dizer que se somos feliz nas coisas mais simples e serenas, podemos ser felizes nas bagunçadas também!

Ah!, tem uma promoção muito legal aqui, no blog da Laély, acho que tem a ver com isso, de felicidade, de busca por algo que nos realize...

Uma lembrança

Fotinhos do flikr
flickr @ irc.brasnet.org

No primeiro dia de aula, sentei lá no fundo da sala. Muito tímida e insegura, não passou pela minha cabeça procurar uma carteira da frente pra poder enxergar melhor o quadro negro, mesmo porque eu era uma das menores da turma e acho que seria um problema sentar lá no fundo... mas definitivamente não tinha coragem de reinvindicar um outro lugar na sala.

Quando a chamada foi feita pela primeira vez notei com surpresa que uma das meninas tinha um nome muito parecido com meu... Ela se chamava Jôse Eliane, e o meu era Joseliane... E ela estava sentada lá no fundo da sala, ao meu lado, e também era pequena como eu, com cabelos longos e muito escuros. Ela sorriu quando eu a olhei e deve ter ficado tão surpresa quanto eu pela coincidência dos nomes. Se fosse um nome comum, deverímos estar acostumadas, mas um nome assim tão incomum...

Estava traçado neste dia o destino de uma amizade. No colégio da Polícia Militar, formamos uma duplinha e tanto, e junto com mais duas amigas, formamos o quarteto das alunas mais baixinhas da escola, xodó das alunas mais velhas, que nos davam apelidos carinhos, como flor de Jaboticaba e flor de Cactos. E em toda solenidade onde a escola era chamada a se apresentar, estávamos lá de laços brancos no cabelo, nosso uniformes impecáveis, para a admiração do público... "Que coisinha fofa, esses toquinhos de gente estão na quinta série?!" E lá íamos nós marchardo em ordem unida. Foi um tempo muito legal, que deixou saudades. Mas veio o dia em que o pai da Jôse foi transferido para o interior, e ela saiu da escola. Não foi fácil, nós estudávamos juntas e as vezes ela almoçava em minha casa, pois os pais dela tinha uma lanchonete em frente ao quartel que ficava a duas quadras da minha casa. Então podíamos passar a tarde bricando, estudando, ou ajudando minha mãe com a fabriqueta de chinelos. Tudo era divertido, e tudo era motivo pra riar e ficar feliz. Depois que ela foi embora, não perdemos o contato. Nos correspondíamos por carta, e quando ela vinha visitar o irmão mais velho que continuou na cidade, sempre me visitava também.

Fui no seu casamento e ela veio no meu.

Durante um tempo, perdemos o contato, mas isso não durou muito...

E é claro que até hoje nos falamos. Como?

Pelo orkut, por e-mail e pelo Blog!

Ela sempre passa aqui pra deixar um recadinho...

né Josi?

Acho que logo ela terá seu Blog também .... isso contagia.

Ganhei um selinho e dedico ele a...

A Taia do http://zambiameularbrasilmeujardim.blogspot.com/ me deu esse selinho aqui.

E a tarefa é (ou é pra ser) simples... Assumir três compromissos e dedicar o selinho também...

Os compromissos:
Parar de sonhar acordada na hora que deveria estar sonhando dormindo;
Não querer uma bolsa nova; (hehehehe, tô querendo demais)
Voltar pra ginástica, e ir de bicicleta, não de carro!:

Dedicado aos:

http://descobrindoariete.blogspot.com/

http://caldeirao-da-bruxa.blogspot.com/

http://fiodameada.wordpress.com/

http://pedemeias.blogspot.com/

http://saladala.blogspot.com/

http://hojevouassim.blogspot.com/

http://lualhoje.blogspot.com/

Então... pois é, são viciantes mesmo, e eu nem coloquei todos os que olho todos os dias... porque bem... aí, vc vão achar que sou um tanto quanto viciada em internet... não é bem assim tá....

ou quase assim...

beijinhos

Fui

o número certo e o jardim em flor...

A cada vez que esperávamos uma encomenda ou o entregador de pizza, tínhamos que ficar de olho, pois o número da casa já estava desbotado. Estávamos sem número, e mesmo seguindo a lógica dos números vizinhos, alguns não conseguiam nos achar... Tarefa muito difícil. Então, resolvemos colocar "O NÚMERO". Agora quero ver alguém dizer que não encontrou a casa...



O Jardim está lindo também, com muitas flores...

Cada uma com sua beleza,

Com sua formosura...

Com sua simplicidade alegre...

E sua majestade.

Quando a cabeça ferve - no bom sentido...

Quando a cabeça ferve, os pensamentos borbulham.

É assim que estou me sentindo. Desde a sexta feira antes do feriado (dia das crianças), por conta de uma bomba que caiu sobre nossas cabeças. Uma bomba, que nem fez o estrago imaginado há tanto tempo. Mas que, com certeza revirou nossas idéias, abriu brecha novas no nosso horizonte e deixou-nos vislumbrar algo além. Um mar de possibilidades.

Agora, passado o susto inicial, estamos gerindo e digerindo idéias novas e velhas pra tocar a vida de outro jeitinho. Ele (maridão) está caminhando pra um novo desafio, abrir e administrar sua empresa, contando com a ajuda e a experiência de um amigo. E eu tô aqui exercitando meu lado Designer, pra desenvolver a logo do "meu " negócio. Vou abrir um Armarinho, aqui no meu bairro. Com a ajuda do Sebrae, pois quero muito que isso dê certo... Logo eu posto aqui a logomarca, pra vcs conhecerem e também é bem provável que faça um blog pra loja também, hehehe, hoje enfiei a cara nas revistas e sites de empreendedorismo e coisas afins, e tô meio cansadinha de computador... Mas trabalho não me assusta. Adoro estar no meio de fios e fitas, e mais ainda de lidar com o público, ainda mais se forem minhas visinhas e amigas e gente cheia de idéias bacanas e muita criatividade...

Então.... demorei, mais contei uma coisa boa, não é mesmo?

beijinhos

Josi

a coisa mais linda do mundo

A cada olhar podemos eleger a coisa mais linda do mundo. Não precisa necessariamente ser a única coisa mais linda do mundo, mas será essencialmente uma coisa maravilhosa por ser única naquele momento. Hoje eu procurei algo para exemplificar esse pensamento. Olhei várias fotos daqui de casa pra eleger a beleza nesse dia de sol. Vi tantas coisas belas, um sorriso, uma cor, várias flores, e entre elas essa, uma que me chamou a atenção pela simplicidade.
A coisa mais bela do mundo é olhar e ver a beleza que existe em cada um, em cada ser, em cada pensamento bom.
Um dia feliz e lindo pra vocês.

um cartaz, um prazer

Um pedacinho do meu cartaz sobre o batismo

Minhas amigas, Dalva e Rosane

Tenho duas amigas muito queridas que dedicam seu tempo e seu carinho por uma causa nobre. Elas são catequistas na paróquia Nossa Senhora Aparecida, aqui pertinho de casa. Nessa tarefa de orientar nossas crianças, nesse mundo tão imediatistas e cheio de descrença elas trazem a história de nossa religião, com mais de dois mil anos. Minha filha está no primeiro ano de catequese e eu sempre que posso dou uma mãozinha.... literalmente.

Em setembro elas organizaram a primeira expocatequese, um evento que envolvia as crianças e os pais. Uma maneira de mostrar á comunidade o empenho das crianças e suas catequistas pra abrir um canal de diálogo entre a vida atual, os temas da catequese e os ensinamentos da Igreja Católica. Eu queria ajudar de alguma forma então me encarreguei dos cartazes sobre o "Batismo", a "Bíblia" e outro sobre os Paramentos Religiosos. Foi muito bom fazer esse trabalho e melhor ainda ir ajudar na cozinha. Coloquei a mão na massa, de verdade, pois pela manhã (no dia do evento) ajudei a fechar os pastéis e á tarde fiquei com a Ro e a Dalva (minhas amigas queridas) servindo refrigerante pra garotada.

Estou ás ordens, para outras tarefas!

Um beijinho carinhoso pra todos que trabalharam e se empenharam para o sucesso do evento!

Josi