Olhe

Será que o modo como olhamos as coisas a nossa volta, e como as julgamos, vem de dentro de nós, e não do externo, da aparência que as coisas tem? Não sei se é fácil entender isso. Mas, me pego sempre a pensar no olhar que deitamos aos fatos da vida. Como vemos o que existe e como vemos oque queremos ver naquilo que existe. E daí as confusões.

Olhamos o pedinte e podemos ver múltiplos seres ali. O bêbado, o vagabundo, ou um ser humano desacreditado de si. Vemos uma pessoa mal vestida e ela se torna invisível, ou um mero motivo de chacota. Vemos um muro grafitado, ou apenas uma pichação. Depende do nosso olhar? Depende de nós, vermos a beleza de uma flor, ou olhar apenas os espinhos. Um prédio antigo pode ser visto como algo a ser demolido, ou como uma possibilidade de restauração.

O que você vê hoje, a sua volta?

As fotos postadas aqui, são do Edno, meu marido. É o olhar dele sobre as coisas que o cercam. Eu amo esse olhar...

O novo e o velho juntos

Antigamente, era a marca registrada das nossas calçadas. Herança de um prefeito que por ser arquiteto, era também inovador, corajoso, diria um visionário, no bom sentido. Ele redesenhou Curitiba, que crescia e se enfeitava. Ele planejou, modernizou e a fez sem igual. Pelo menos até que outras cidades se refletissem nela. Com o tempo, é normal que tudo se perca de uma forma ou outra.

As calçadas desenhadas foram apresentando o desgaste do tempo e os problemas surgiram. E também a ação do homem sobre elas e suas necessidades de circulação tiveram que mudar algo. Mas como fazer pra não perder o charme e a identidade? Com equilíbrio, eu diria.

E o velho petit-pavê, abriu um espaço para outro tipo de calçda, menos irregular, menos escorregadio nos dias de chuva, mais sério e com ares de modernidade. E assim lado a lado, nos conduzem pelas calçadas da Cidade. E podemos as vezes, andar com um pé na nostalgia e outro no altual, sem perder o passo, ou a hora.

outro selinho e outro desafio...

Ganhei um selinho da Taia, e com ele uma tarefa meio complicada... mas acho que com tudo podemos aprender algo, então vou tentar responder e também entender...

A primeira é dizer dois defeitos meus:

Bem isso é complicado pois poderia deixar aqui uma lista interminável de defeitos, mas dizer apenas dois... acho então que devo eleger dois defeitos que incomodem os outros, os que estão perto de mim, então, pode ser a minha impaciência com algumas coisas (quando quero, quero) e não saber dizer não. (esse segundo defeito me faz muito mal).

Em segundo lugar, dizer duas qualidades minhas... Primeiro, não saber dizer não (hehehehe) essa não vale... mas acho que .... (pensei muito.... isso é complicado). Vou pedir ajuda aos universitários... ou melhor ao marido.... e ele disse: persistente (rsrsrsrs eu entendi insistente, que não deixa de ser uma percistência, mas não é qualidade.... ) e criativa, (ainda bem... )

Terceiro, indicar uma música que seja ou esteja na sua trilha sonora dos últimos tempos.... bem taí outra tarefa complicada... escuto muita música... mas tem uma que gosto muito ... é esta.

Para Lá, da Adriana Calcanhotto... quero escrevê-la na parede da sala.... entre tantas, uma tão simples... mas fala de coisas que julgo belas. A montanha, a vida, os sonhos, o tempo. Tudo que está longe ou perto e sobre as quais somos apena observadores, enquanto vivemos, elas estão lá e sempre estarão lá....

Quarto: Dizer uma frase que usa como mantra: Deus é humor e vice versa.

Quinto: Dedicar a seis amigos, que te animam e te dão força.

Então, dedico este selinho, a ...

Giseli do Descobrindo Aríete,

Edno do Um Dia na Vida

Márcia Mosca do La Santa Fé,

Tati do Perguntas sem resposta,

Cris Guerra do Hoje Vou Assim

Laély do Sala Da La

A Letra da música...

Para Lá - Adriana Calcanhotto

Se toda escada esconde
Uma rampa
Ampara o horizonte
Uma ponte
Para o oriente
Um olhar
Distante

Em volta de um assunto
Uma lente
Depois de cada luz
Um poente
Para cada ponto
Um olhar
Rente

E a montanha insiste em ficar lá
Parada
A montanha insiste em ficar lá
Para lá
Parada
Parada

Diante do infinito
Um mosquito
Em torno de um contorno
Gigante
Cada eco leva
Uma voz
Adiante

Decanta em cada canto
Um instante
De dentro do segundo
Seguinte
Que só por um momento
Será
Antes

E a montanha insiste em ficar lá
Parada
A montanha insiste em ficar lá
Para lá
Parada
Parada

De beijinhos coloridos e borboletas

Foto Edno Stanger.... meu amor

Ele andava por aí, levando o seu humano motorista pra um lado para o outro, para o trabalho, para o passeio, os filhos pra escola, a mulher as compras, levava e trazia, nunca o deixara na estrada. Era bem cuidado e era de uma só cor. Mas o tempo, que não poupa nem tem dó, num dia de ré o deixou entalado uma pequena vala. Foi o derradeiro fim. Este pequeno acidente afetou o seu motor, quebrou as lanterna, amassou-lhe a traseira. E para o humano desse carro, não houve alternativas. Guinchado com cuidado, devidamente limpo dos detritos da vala, foi colocado no quintal pra que depois, com calma pudessem pensar o que fazer com ele. Nenhuma decisão drástica estava nos planos, a família era unânime nessa questão. Nada de ferro velho, nada de abandono completo. E o tempo passou sem que alguém tivesse muita coragem pra decidir. Um dia, porém, não se sabe como, nem porque, começou a transformação. Cores que sobraram de uma pintura na casa, uma lata de spray que alguém trouxe, um vaso que a mãe não sabia onde colocar, outro vaso de beijinhos, uma muda avenca, algumas sementes, e assim de carinho em carinho, foram florindo o fusquinha. Virou floreira e ponto de encontro de borboletas, atração curiosa pra quem passa na rua. E nesses tempos de dengue, também virou motivo de cuidado redobrado pra seu dono.

um selinho carinhoso

Recebi este selinho fofo da Tati, do Perguntas sem Resposta e realmente estou precisando levá-lo a sério... perder uns quilos não me faria mal algum, pois ultimamente acho que estou carregando uma barriguinha que não era minha, não sei onde a encontrei e ela grudou em mim e agora ando por aí com esse peso a mais... hehehehehe. Brincadeirinha a parte, segue aí uma listinha de amigas para as quais eu repasso, porque uma alimentação saudável sempre faz bem, não é mesmo? Mesmo para quem está em forma.
Então, caso você goste do desafio e seu nome não esteja na lista, sinta-se a vontade, cole o selinho e passe pra frente!
Um beijinho carinhoso
Josi

Agora minha listinha:


Taia Assunção - Zâmbia meu lar, Brasil meu Jardim
Laély - Sala da La
Giseli - Descobrindo Aríete
Silmara Franco - Fio da Meada
Lu - Armário da Lual
Luci - Vida
Rejane - Um Pouquinho do Meu Mundinho
Yvone - Casas Possíveis
Ana Paula - Pequeno Gigante
Márcia - La Santa Fé
Graci Campos - Blog de Graciela Campos
Deisi - Cia Teatral Nós em Cena

Seguem as Regrinhas... responder as perguntas...

Quais os cinco alimentos/bebidas que você irá incorporar a sua dieta?

Mais verduras, legumes, frutas, granola e arroz integral.

(obs: eu acabo não tirando um tempinho para as frutas, confesso, mas como verduras e legumes sem problemas...)

Água, taí uma coisa que eu tenho que tomar mais...

Quais os alimentos/bebidas que você pretende evitar?

Eu poderia evitar o pão, mas pra ser bem sincera, não consigo, então vou tentar diminuir os doces, o que não é muito complicado porque sou mais de comidas salgadas... (acho que eu teria que evitar pizza, hehehehe). Não gosto muito de refrigerante, mas tenho tomado muito suco artificial... então acho que posso tomar água, é mais saudável...

Beijinho

e boa sorte pra quem entrar no time...

reaproveitamento

Fiz quato cestinhas de cartolina e papel de seda, como as que minha mãe fazia quando eu era pequena, para os meus filhos e para meus sobrinhos-netos... e para os adultos... o coelhinho resolveu, na noite anteriar a viagem, arranjar seis vazinhos, que meu marido lavou e deixou bem limpinhos, então, foi só recheá-los e fazer umas florzinhas, um cartãozinho com o nome na parte da frente, e uma mensagem no verso... dentro no recheio uns bombons ... ovo estava caro, muito caro...Não demos nenhum, e também não ganhamos, é justo. Coelho magro, mas com conciência ecológica, hehehe

Coelhinho lindo mesmo, é esse aí! Apesar do mau humor, hehehehe ele não queria tirar foto, nem mostrar o rabinho, hehehehe tive que driblá-lo para fazer uma foto, que nem ficou boa, mas vale a pena mostrar!! O rabilho de coelho....

A Páscoa ...

A pequena Cléo, no colo de sua maninha...

Foi abençoada! Feliz e divertida, com boas notícias, com chocolate e com carinho.

A bisa e o bisa, que ainda não conheciam a Cléo, acho que ficaram todo bobos com esses olhinhos arregalados e espertos.... A Deisi e o Fábio ganharam um presentão que vai facilitar e muito o dia a dia deles! Hehehe o coelhinho quase se rasgou, coitado pra por um "ovo" tão grande!

Olhar pela janela e ter a visão invadida pelo verde... Os pinheiros, a estrada, o vento, o barulho dos grilos lá fora, as risada e as conversas aqui dentro, aliás, muito mais risada. Eu já estava com saudades desse encontro... Minha irmã e meu cunhado vieram de Três Barras no fusquinha da Gi. A Gi e a Jeje vieram de Blumenal de ônibus. Edno, eu, Bea e Théo saímos de Curitiba, o Vô e a Vó, vieram da chácara em Agudos do Sul, e todos com um só destino, a casa provisória da Deisi, do Fábio, Belinha, Guto e a pequenina Cléo.

Porteira aberta, vamos entrar...

Caminho livre pra correr e brincar...

Quem disse que chuva atrapalha a brincadeira...

Como acontece todos os anos... procurar o ninho do coelhinho...

Tal filha, tal pai...

Amizade selada pelo sangue... são primos... e como é bom tê-los...

Amizade selada com água e terra... palavras não explicam como isso terminou, hoje ainda tinha barro em baixo das unhas, e no segundo banho as coisas ficaram um pouco melhores...

Na volta pra casa, muito movimento mas acho que bem menos do que se estivéssemos saído de lá mais cedo... Quase chegando em Curitiba, em Fazenda Rio Grande, uma prova de desrespeito com as pessoas... Por causa de uma briguinha idiota entre prefeitura e estado, não duplicaram
um pedaço da estrada, e então ficamos uma hora parados numa imensa fila... cansados, com sono, e ainda aguentando a falta de educação dos que se julgam muito espertos e seguem pelo acostamento, só para tornar a nossa espera ainda maior.

Mas chegamos em casa, felizes por mais essa viagem, por mais esse encontro, por mais sorrisos.

Beijinhos a todos...