ui ui que saudades...

Pois é... Esta semana é a primeira vez que escrevo aqui. Já estava sentindo falta de vocês todos!E olhe, já é quinta feira e daqui há duas horas será sexta e daqui há duas horas eu estarei com 39 aninhos... o tempo passa... (o tempo voa... la la la la la la la) dá vontade de cantarolar essa verdade tão certa... mas deixa que amanhã será o dia de cantoria, não hoje. Amanhã minha irmã vai me ligar e cantar ao telefone em coro com minhas sobrinha, tenho certeza disso, e espero sempre por essa cantoria, ando até mal acostumada. Se um dia ela esquecer vou sentir falta... tomara que ela leia isto! Mas voltando ao dia de hoje... trabalhei bastante, cuidei da casa, dos meus santos e dos filhos e busquei o marido no curso de inglês. Essa história de Santos, ainda vou mostrar aqui, não agora, que é tarde e eu estou pregada, precisando ninir, mas numa outra hora, com mais tempo e fotos, aguardem...

E só como registro... Ando meio tristinha com tanta coisa ruim acontecendo no mundo... E a morte da Dra. Zilda Arns me fez pensar nas sutilezas de existir. Em como somos pequenos e frágeis diante do tempo, esse nosso companheiro de jornada, que anda na frente nos puxando e atrás de nós, nos empurrando, como se pudéssemos resistir a ele, como se não fosse nossa sina e nossa culpa tanta pressa, tanta urgência. Não há freio, não há como parar o tempo, fazê-lo andar e não correr. Fazê-lo cantar e não rugir. Estamos na roda, pra que ela rode, estamos na chuva... pra se molhar... Só nós podemos mudar algo, se quisermos e se fizermos algo pra mudar. Ela mostrou que isso é possível, falando manso, mas com uma firmeza doce, falando com simplicidade, ensinando, e principalmente com humildade. Deus queira que o exemplo que ela deixou, a semente que tão generosamente ela semeou, floreça e dê frutos... Mais do que uma singela homenagem, deixo aqui um pensamento, um desejo e também a minha certesa de que ela está em um bom lugar.