sexta-feira, 24 de julho de 2009

um bom luga - uma praça para ler


Ler uma praça, ler na praça. Que bom seria se os livros ficassem pendurados nas árvores, mantas e almofadas em baixo delas, um convite sutil para um descanso e uma boa leitura. A criançada corria de árvore em árvore, escolhendo entre os frutos inusitados, um título ou um desenho, um texto, uma estória. De repente, algo chama a atenção, tira o livro da cordinha, senta na almofada e viaja tranquila nas linhas da fantasia, á sombra da velha árvore que já foi testemunha do tempo passado, da velha praça da cidade histórica. Essa cidade, com tanto pra contar deveria mesmo ter pé de livros, para guardar na memória os anos de seu legado. Aqui, o ar trás tanto poesia, como maresia, a ruas ensinam a andar devagar e olhar para o chão, pois ali há muito se pisa de leve, se pisa na história, se anda a passos de ontem. Onde tudo é lento e lindo, onde nos esquecemos que vida fora dali corre e escorre de nós como a água desse imenso mar que é a vida.

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