domingo, 5 de outubro de 2008

um dia de domingo







Pois é
Hoje, dia de decidir mais quatro anos de administração pública, um dia sem dúvidas importante pra cidade, já cumprimos nosso dever, de ir até a urna depositar nosso voto, nossa esperança e com certeza nossas dúvidas quanto às intenções dos candidatos. Inspirada por esse dia, percebi uma coisinha corriqueira, simples que podia passar despercebido na calma do nosso dia de domingo. O edno estava fazendo pão, o Théo em volta dele querendo atenção e querendo por a mão na massa, a Bea também rondando a bacia de pão querendo ajudar... e não podendo se fazer um pão a seis mãos, ela resolveu que faria um bolo. Ok, pode fazer. E lá foi ela ler as instruções na caixa de bolo. Instruções claras e fáceis, ingredientes à mão, tudo preparado ela começou animada. Bem... nem tudo são flores, eu fui dar uma mãozinha também, o Edno também ajudou e o bolo ficou lindo e gostoso. É uma historinha simples pra ilustrar um dia de domingo, em que escolhemos um prefeito e alguns vereadores... A vontade de fazer nem sempre estabelece a meta ou satisfaz as vontades, é preciso carinho e atenção, pra aprender e pra ensinar e ajudar é sempre importante....

Nós vamos, todos juntos, comer o bolo mais tarde. Um bolo feito com carinho de quem aceitou o desafio de fazer sozinha, com a paciência e a atenção de quem se prontificou a ajudar e a ensinar.

Quem sabe um dia os políticos também possam comungar o fruto de um trabalho feito em pról da população, com ajuda sem legenda partidária com entusiasmo de quem faz o bem, sem olhar a quem.

Música de hoje..." Pai "do Fábio Jr.

Pro meu amor que é um paizão pros nossos filhos, e que faz pão de casa e me ajuda muito.
E que sempre se emociona quando escuta essa música. Saudades do pai distante misturado com o fato tão simples e pleno de ser pai.

Pra você Endo, meu amor, com todo carinho.

Pai!
Pode ser que daqui a algum tempo
Haja tempo prá gente ser mais
Muito mais que dois grandes amigosPai e filho talvez...Pai!
Pode ser que daí você sinta
Qualquer coisa entre
Esses vinte ou trinta
Longos anos em busca de paz...Pai!
Pode crer, eu tô bemEu vou indo
Tô tentando, vivendo e pedindo
Com loucura prá você renascer...Pai!
Eu não faço questão de ser tudo
Só não quero e não vou ficar mudo
Prá falar de amorPrá você...Pai!
Senta aqui que o jantar tá na mesa
Fala um pouco tua voz tá tão presa
Nos ensine esse jogo da vida
Onde a vida só paga prá ver...Pai!
Me perdoa essa insegurança
Que eu não sou mais
Aquela criança
Que um dia morrendo de medo
Nos teus braços você fez segredo
Nos teus passos você foi mais eu...Pai!
Eu cresci e não houve outro jeito
Quero só recostar no teu peito
Prá pedir prá você ir lá em casa
E brincar de vovô com meu filho
No tapete da sala de estarAh! Ah! Ah!...Pai!
Você foi meu herói meu bandido
Hoje é mais
Muito mais que um amigo
Nem você nem ninguém tá sozinho
Você faz parte desse caminho
Que hoje eu sigo em pazPai! Paz!...

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