terça-feira, 10 de agosto de 2010

palhaços... palhacinhos...


Num dia frio, fomos convocados a escola pra ver uma apresentação dos pequeninos.
Que surpresa boa, vê-los assim vestidinhos de palhaços, dançando, nos mostrando orgulhosos o que aprenderam nas aulas de musicalização... Eu estava com conjuntivite naqueles dias e usava um óculos de sol, mesmo com o dia nublado. A Bea, pegou meu celular para fotografar a apresentação do maninho, então, me desculpem pela (baixa) qualidade da foto... Mas o importante mesmo é a lembrança que guardamos desse dia. O Théo é bem extrovertido e tagarela em casa, mas na escola ou em situações assim ele fica tímido... mas nesse dia, ele ficou a vontade junto com os coleguinhas e a professora. Como mãe, e quem é mãe aí deve entender ou perceber a alegria que nos causa ver os pequenos se relacionando com a turminha, se desenvolvendo e aprendendo a viver e se virar, a participar. Depois crescem e na adolescência, naturalmente passam por fazes que permeiam entre o individualismo e os grupos, seja  em casa, na escola, na rua e na comunidade. A cada etapa, uma nova maneira de se relacionar, vão aprendendo lidar com as diferenças e as limitações de cada um. Os limites e os estímulos vão moldando a personalidade e a educação ... É um desafio, gerar uma vida e ser responsável por encaminhar bem um filho. É tarefa que não diz respeito ao quanto se gasta, com o filho, se escola onde estuda é paticular ou não, se as roupas que vestem são de marca, ou se no lanche levam dinheiro para que escolham na cantina... Diz respeito sim á formação, ao carinho que sabe estabelecer regras, ao abraço depois de uma palavra mais dura, ao fazer pensar. Juro que tento e não é fácil. Mas tenho a convicção de que será compensador.

7 comentários:

  1. É Josi, quantas vezes me pego questionando se este é mesmo o caminho. Quando sou dura demais, quando sou mole demais, quando estou muito à disposição ou se me retraio. No final, o que fica, é que fizemos por amor, pensando no bem deles. Então, é um bom trabalho sim, com erros e acertos.
    E concordo com o quanto é gratificante vê-los interagindo com os amigos da escola. Saber que eles são, independente de nós!
    Um beijo. Parabéns por este lindo palhacinho!

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  2. Não é fácil mesmo ser pai e mãe. E erramos pensando acertar, mas jamais imaginaríamos nossas vidas sem eles. Sempre falo aos meus: é por vocês e com vocês que pensamos em todos os nossos passos. A vida jamais é a mesma depois deles. Beijocas e parabéns pelos filhotes.

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  3. Tati... estas dúvidas nos perseguirão pela vida toda... mas não dá pra se imaginar sem eles...
    beijinho

    Taia... verdade pura, filhos são pra vida toda e por eles pensamos cada passo... aliás o Théo veio porque eu pensava muito no futuro da Bea... eu não me vejo sem minha irmã e meu irmão... hehehehe
    beijinhos

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  4. Olá Luci, boa tarde.

    Cheguei aqui pq te vi no blog da Luci.
    Gostei muito do seu comentário lá sobre política, temos opinião muitíssimo parecida.

    Quanto a sua postagem, é verdade mesmo, o tempo passa rápido e quando vemos, o filho já tem 23 anos...é o meu caso.
    Daí eu olho para ele e tenho um imenso orgulho do homem que vejo à minha frente.

    Você disse tudo quando disse que não importa somente a escola, cursos, roupas...mas sim o amor e a base que amorosamente damos a eles!

    Estarei por aqui!
    Beijos
    Mari

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  5. oi Mari, que bom quando encontramos alguém que pensa e se questiona como a gente. Desde que começei este blog tive gratas surpresas entre elas de saber que existem pessoas maravilhosas por aí, pensantes e sonhadoras que querem e podem fazer um mundo melhor... e como? criando filhos, para serem adultos um dia...
    parabéns pelo seu filho e por você ter criado e educado esse homem do qual vc tem orgulho!
    Beijinho
    Josi

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  6. Que ternura de texto!
    Um beijinho.

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  7. Obrigada, MFC!
    filhos nos deixam pensativos, quando não estamos tagarelando com eles, hehehehehe
    beijinho
    Josi

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