terça-feira, 1 de setembro de 2009

dez anos depois - parte II






Curvas, curvas intermináveis. Uma depois da outra, uma para um lado e em seguida para outro, deixando-nos tontos e com um friozinho na barriga, e a impressão de que não chegaríamos nunca. O pior de tudo, era que devido ao grande número de desbarrancamentos ao longo da frágil estrada é que não tínhamos a mínima idéia de que mais a frente o caminho não estivesse inteiramente interditado. E então o que fazer? Ir em frente pra ver, ou voltar? Acho que esta sombra só passava na minha cabeça, pois ao meu lado o Edno dirigia como se estivesse no caminho de casa, como se conhecesse cada buraco da estrada e cada árvore a nos espiar felizes por nos rever epois de dez anos.



Passa ponte, passa boi, passa boiada, cerca, casa e varanda. E a viagem continua.

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