segunda-feira, 25 de julho de 2011

Um bom lugar... um passeio

Neste fim de semana, queríamos fazer um passeio com as crianças. O plano era ir até a chácara dos meus pais no domingo bem cedinho, e para isso teríamos que nos prepara no sábado, eu tinha que fazer um cuque e deixar a casa limpa e a roupa lavada, essas coisas de dona de casa... como não fiz nada disso... e fiz coisa melhor... assisti filme com o marido e com as crianças, comemos coisas gostosas e tomamos um vinho... resultado... no domingo acordamos tarde! E agora? O que fazer? Para onde ir? Recorremos ao santo Google, passeios perto de Curitiba, menos de 100km... achamos um lugar que já queríamos ir há algum tempo: A Colônia Witmarsum, em Palmeiras, um pouco mais longe, mas valeu cada quilômetro!
Saímos de casa quase meio dia e chegamos lá em uma hora. Estranhamos as casa fechadas, o comércio adormecido, uma vaca parindo sozinha sem ninguém para companhar o nascimento do rebento, e também nós como nada entendemos dessas coisas não ficamos por perto para não assustá-la... e saimos apreciar a paisagem, o riacho, as estrias glaciais (uma formação rochosa muuuiiito antiga) e a quietude do lugar... o Théo e o Edno até conseguiram ver duas ariranhas no riozinho! mas eu e a Bea não vimos nada, acho que o barulho do carro as espantou... mas depois das duas horas da tarde resolvemos parar em uma confeitaria, já estávamos com fome, e lá soubemos que o movimento começa nesse horário mesmo... não contei da vaca que estava parindo, a essa altura acho que alguém já tinha chegado lá para ajudar e vai que a moça risse de mim, da minha preocupação? Tomamos um café muito gostoso com bolo, visitamos o museu da colônia, compramos uma linguiça defumanda que veio atiçando a fome a viagem toda... e chegamos em casa a tempo de fazer o cuque, tomar um café e ir à missa... minha mãe me ensinou: "domingo sem missa, semana sem graça" e é bem assim que eu sinto... Tem coisas que demoramos a compreender... mas o tempo é um senhor de barbas longas e muita paciência pra ensinar. Passamos um domingo agradável, enchemos os olhos de tons de verdes inimagináveis, de som de cachoeira... de história... só não vou descrever os odores, porque o Théo não gostou muito... ele disse que se fosse um fazendeiro ia lavar bem as vacas e os bois porque eles eram muito fedidos... rsrsrs... Ah!, ainda dou tempo para o marido fazer cueca-virada no domingo a noite!

BR 277 sentido Ponta Grossa...

Entrada para Witmarsum, uma estrada tão linda entre árvores, pastos, plantações... dá vontade de parar pra olhar... mas não possui acostamento...

Estrias glaciais...
Trata-se de um pavimento polido com estrias e sulcos de extensão métrica, orientados na direção norte-sul, preservado no topo de uma camada de arenitos. O provável sentido de movimento das geleiras era de sul para norte. Acima do pavimento aflora um diamictito, rocha originada da erosão e deposição causada pelo movimento da geleira sobre o substrato e portadora de clastos facetados e eventualmente estriados. O diamictito pertence ao Grupo Itararé da Bacia do Paraná. O afloramento foi tombado pela Secretaria da Cultura do Paraná, sendo todo sinalizado. É um dos sítios geológicos brasileiros, definido pela Comissão Brasileira de Sítios Geológicos e Paleobiológicos. Retirado do Wikepedia.

 
Igreja Menonita. A colônia é formada por menonitas que preservam sua cultura e religião, vivendo em comunidade dedicando-se á agricultira e a pecuária (o produto principal de região é o leite e derivados). E também do turismo, como uma alternativa para que os descendentes continuem na colônia e dêem continuidade á comunidade.

Igreja católica... em área mais retirada...

Encontro de dois rios, forma uma pequena canhoeira... peninha que não filmei... mas o som é uma delícia, barulhinho bom, da água.

O café colonial também é uma boa pedida... mas nós só escolhemos um bolo bem gostoso e café com leite bem quentinho...

O lugar é um charme a parte... Uma antiga casa da clônia que deu lugar a esta confeitaria.

A entrada da confeitaria... ao lado lojinha de artesanato

Vamos vistar o Museu? História preservada por um povo muito organizado e dedicado. Pelo que entendi, eles têm uma pesquisa com a genealogia de todos os menonitas que imigraram para o Brasil...

Aqui, um "cartaz" desenhado á mão, para a catequese das crianças, explicando o primeiro e segundo testamentos, toda a história da bíblia resumida em desenhos para ilustrar o plano do Reino de Deus... muito interessante.

A roda d´água, que o Théo quera ver funcionando.... e viu!

Situada no munícipio de Palmeira no Estado do Paraná a Colônia Witmarsum foi formada em julho de 1951 por menonitas que reimigraram da cidade de Witmarsum do Estado de Santa Catarina. Os menonitas da Colônia Witmarsum pertencem ao grupo dos menonitas alemães-russos, que tem sua origem na Frísia, no norte da atual Holanda e Alemanha. Através da Prússia eles imigraram para Rússia no século XVIII, de onde fugiram em 1929, quando o comunismo se instalou naquele país. Em 1930 vieram ao Brasil onde, após uma tempo em Santa Catarina, fundaram em 1951 a Colônia Witmarsum no Paraná. Graças a um financiamento conseguido junto aos menonitas da América do Norte, foi possível comprar em 7 de junho de 1951 a Fazenda Cancela.
Ocupa uma área de aproximadamente 7800 hectares e possui aproximadamente 1500 habitantes. Compreende cinco núcleos de povoamento, denominados aldeias e numerados de 1 a 5 e, dispostos em torno de um centro administrativo comercial e social situado na sede da antiga Fazenda Cancela.
Sua base econômica reside na agropecuária, desenvolvida sobretudo no setor da pecuária leiteira. Também há criação de frangos e porcos para o abate e plantações de soja e milho.
Na Colônia de Witmarsum ocorrem as Estrias Glaciais de Witmarsum, um registro marcante da grande glaciação que ocorreu do Carbonífero inferior ao Permiano inferior, entre 360 e 270 milhões de anos atrás, quando toda porção sul do antigo supercontinente Gondwana, então parte da atual América do Sul, ficou coberto por espessas camadas de gelo. (fonte: Wikepedia)

terça-feira, 19 de julho de 2011

cinco anos!

Parece que é um marco, na vida dele. E ele diz: agora já tenho CINCO anos, posso faze um monte de coisas sozinho! e no fim do dia, pede colo, como ontem... quando tinha só quatro aninhos...
Como é bom ser criança. Que mesmo diante de um NÃO, ou de uma decepção pequena ou gigante não   amarga isso para o resto do dia. Dali a pouco já esqueceu a birra, já está brincando novamente, sorrindo feliz. Não é tarefa fácil, mas ensinar a perder é preciso. Sei que ele queria uma festa grande. Festa e convidados tem um saldo muito bom em relação a quantidade de presentes. Essa matemática não se aprende na escola. Mas ele não poderá ter tudo o que quer sempre, então, não teve festa, não teve convidados. O presente ficou por conta da Bea, do papai e do tio Jean com a tia Aline. E tenho certeza que ficou marcado para ele a alegria, pois afinal é isso que importa. Aprender a ser feliz com pouco, aprender que a quantidade nunca supera a qualidade dos momentos. Fica a lição também para mim. Aprender que nosso esforço em ternar as coisas melhores tem maior valor que nosso direito de ser feliz em tempo integral. Ou seja. A felicidade é feita de pequenas coisas e de momentos simples...



No Sábado, levamos o Théo ao Autódromo Internacional de Curitiba que fica em Pinhais, cidade da Região Metropolitada. Assistimos aos trenos de motos e depois o treino dos carros. Como o Autódromo não fica longe de casa, escutamos o ronco dos motores e sempre tínhamos a vontade de ir lá vr de perto. O barulho é grande, mas gostamos do passeio.

a contradição... tá vendo a joaninha? O Théo a viu e disse... olha mãe a joaninha quer andar mais rápido! É acho que ela vai dar umas voltinhas de cart...



queríamos tirar uma foto do Théo no cart, mas ele ficou envergonhado... Já o pai, aproveito pra fazer pose...

No domingo, cóssegas e beijinhos, brincadeira, filme, almoço na casa dó vô e da vó...
e presente do tio Jean e da tia Aline: um carrão vermelho puxando uma moto preta muito maneira!

E na segunda, dia 18!
Bolo!

ele pediu um bolo igual ao do ano passado, com o nome dele escrito com confetes...  na hora que eu ia colocar o primeiro confete pra escrever o nome dele! mãe! espera! desenha um carro?!!
ok... isso eu posso fazer... e ficou assim.

tá servido?
(fiz dois bolos desses de caixinha, um de chocolate e outro de laranja, bem simples, mas muito gostoso.
O de chocolate é mentolado, que o marido gosta muito!
Um abraço a todos e boa semana!

sábado, 16 de julho de 2011

colorindo...

Faz um tempo começei uma tela... com um retrato de família, á moda antiga, mas de uma maneira bem "Josi"... Fiz o desenho e pintei um pedaço... e a tela ficou ali no cavalete a espera de mais cores, que não vieram... ou melhor... que só chegaram ontem.


Gosto de sempre ter algo inacabado, alguma coisa a minha espera para quando eu sentir vontade de continuar, como quem diz "ah, tenho um tempo pra mim!..." E ontem, tirei esse tempo para continuar a pintar o retrato. Mas não acabei ainda...



Bem do jeitinho que eu gosto, sol lá fora, tintas e pincéis sobre a mesa, a Bea de férias me fazendo companhia e o Zeca Baleiro cantando lá na sala...
Música: Meu amor, minha flor minha menina...
Música: Quase nada

Ah! Isso eu ainda não tinha mostrado... Eu e o Edno forramos as cadeiras que minha mãe nos deu... o tecido estava muito feinho, rasgado... e agora, estão com outra cara e até mais fofas, trocamos a espuma!
ficou assim:
Nem vou mostrar como ficou por baixo... hehehe
Mas o resultado ficou bom, aprendi com a Laély!
Bom fim de semana a todos!

terça-feira, 5 de julho de 2011

se não é assim... é assado...

Pera lá, que não vou dar uma receita... mas o cheirinho aqui está de dar água na boca. Estou preparando aquela carne de panela que me rendeu um presente na promoção da Sala da Lá, há alguns dias!

Mas queria mesmo era mostrar outra coisa...

Sabem esses adesivos de parede que entraram na moda? Pois é, eu também queria um, mas como queria algo muito pessoal, que não tinha a venda por aí, resolvi fazer eu mesma o lay-out e orçar. Gente, como ficou salgado o preço! e como não quero correr o risco de uma pico de pressão, desiti da idéia.. do adesivo, é claro!
Minha formação em design me ensinou uma coisa muito importante. Resolver, solucionar problemas ( de comunicação visual) de forma criativa. Vixi! Isso ficou muito pedante? Espero que não... mas lá vai:

Como não tinha dimdim pra mandar fazer a letra de uma música em adesivo... utilizei um tampo de mesa que tinha descatado há alguns dias... e pintei a letra... é claro que com muitos retoques pois escrever lentamente a letra da música, me fez engolir algumas letrinhas e tambem partes inteira, hehehe mas gostei do resultado, singelo que obtive e por isso vcs verão... não em primeira mão, porque na quinta feira que teve grupo de oração aqui em casa, muitas pessoas já viu...

O texto é do Arnaldo Antunes e da Adriana Calcanhoto (Dois artistas que adiro muito) do CD Maritmo, da Adriana Cacanhoto, a música é Para Lá. E como para cada um, um sentimento que disperta, para cada ponto um olhar... rente... é isso aí.
Poesia, cor e paladar (o cheiro da comida está muito bom por aqui, que pena que a internet ainda não chegoi a tanto...) e para vcs poderem escutar, é só clicar aqui!

Espero que tenha gostado!
um beijinho

Josi