quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

quase um bom lugar


Estou afastada do computador há alguns dias.
É que estamos no meio do pó e o computador ficou desligado por conta da poeira.
Dizem que não se faz omelete sem quebrar os ovos... e uma reforma não se faz sem poeira, muita poeira, que invade qualquer espaço que se possa imaginar, é chata, metida e lambeta, pois vai invadindo os lugares, deixando em tudo com uma camada de si mesma , por cima dos móveis dos livros da gente...mas é inevitável. E se é pra casa ficar bonita, que seja assim.
Agora tem uma coisa, só limpo a casa depois que isso terminar. Não se assustem, acaba amanhã e é claro que minha amiga vassoura entra em ação assim que os pedreiros virem as costas, pois minha renite não aguenta tal suplício.

Ao Meu Redor
Marisa Monte - Nando Reis
Ao meu redor está deserto
Você não está por perto
E ainda está tão perto
Dentro dessa geladeira, dentro da despensa e do fogão
Dentro da gaveta, dentro da garagem e no porão
Em todos os armários, nos vestidos, nos remédios, num botão
Por dentro das paredes, pelos quartos, pelos prédios e no portão
Até no que eu não enxergo
Até mesmo quando eu não quero
Eu não quero
Dentro da camisa, no sapato, no cigarro
Na revista, na piscina, na janela, no carro ao lado
No som do rádio eu ouço a mesma coisa
O tempo inteiro, em fevereiro, em janeiro, em dezembro
Ao meu redor está deserto
Tudo que está por perto
E ainda está tão perto

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

um bom lugar - outro livro


Já li Saga Lusa. adorei. Quase não consegui largar o livro sem chegar ao final feliz, que custou, mas chegou e era muito esperado pois eu não aguentava mais a falta de sono da Adriana, não suportava vê-la trancada num hotel com uma cidade lá fora pronta pra ser lambida, no sentido figurado é claro, fiquei torcendo por um encontro com a cachalote, e com um sonho bom, que enfim chegou. Não vou contar mais nada que não tô surtando nem nada e meu sono está em dia, ou quase.

Mas a dica é muito boa. Livro pra rir e chorar, pra temer o inesplicável e se cuidar com a desatenção da correria e com uma gripinha de nada, misturada a remédios errados e vento encanado.
Pra vicar encando numa nóia, não custa nada.
se cuida
até mais
té um dia
valeu


Sem saída

a estrada é muito comprida
o caminho é sem saída
curvas enganam o olhar
não posso ir mais adiante
não posso voltar atrás
levei toda a minha vida
nunca saí do lugar.